Polícia Militar intensifica operação para coibir atividade de vigilância noturna ilegal em Guanambi

Operação foi realizada na noite de quinta-feira (25). Foto: Divulgação/Polícia Militar

O 17º Batalhão de Polícia Militar realizou na noite de quinta-feira (24) uma operação para coibir atividade de vigilância noturna ilegal em Guanambi (BA).

De acordo a PM, a ação ocorreu após ser veiculada na imprensa uma entrevista concedida pelo advogado de uma empresa de vigilância privada noturna, na qual ele afirmou que o serviço seria retomado, mesmo após a prisão dos integrantes no último dia 17 pela prática da contravenção penal de exercício irregular da profissão.

A operação comandada por um oficial percorreu diversos bairros da cidade e constatou que o serviço não estava sendo executado, como o advogado da empresa de vigilância havia afirmado que faria, mesmo não tendo o alvará de funcionamento expedido pela prefeitura municipal.

Segundo o Comandante do 17º Batalhão, Tenente-coronel Arthur Mascarenhas, as atividades de vigilância noturna estão em desacordo com a legislação, primeiro porque a empresa de vigilância não dispõe de alvará de funcionamento, segundo porque a atividade de Motopatrulhamento Ostensivo e preventivo nas ruas da cidade, é de atribuição constitucional exclusiva da Polícia Militar, além de outras práticas ilegais ocorridas nessa atividade, como perturbação do sossego alheio com acionamento de sirenes durante a madrugada e da condução de motocicletas por prepostos da empresa sem possuírem Carteira Nacional de Habilitação.

Mascarenhas solicita a colaboração da população para que não contribua com qualquer valor cobrado pela empresa de vigilância em virtude da ilegalidade e denunciem essa prática para que a Polícia Militar atue no sentido de não permitir o funcionamento dessa atividade ilegal.