O acidente também deixou 32 feridos, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF). O veículo com 54 pessoas capotou na BR-116, em um local conhecido como “curva da morte”.
Os feridos foram levados para dois hospitais da região, Santa Rita em Medina e Vale do Jequitinhonha em Itaobim. Dois ficaram em estado mais grave e devem ser transferidos ainda neste domingo (28), para um hospital em Teófilo Otoni.
Os corpos das vítimas foram liberados para os enterros, conforme o IML.
Veja que são as vítimas:
- Severina Gomes de Oliveira, de 70 anos, passageira do ônibus, natural do Rio de Janeiro (RJ).
- Mauro Sérgio da Silva, de 42 anos, passageiro do ônibus, natural de Capoeiras em Pernambuco.
- Maria Amanda Menezes da Silva, de 29 anos, passageira do ônibus, natural de Águas Belas em Pernambuco.
- Giselda Marques dos Santos, de 52 anos, passageira do ônibus, natural de Murici em Alagoas.
Acidente
O ônibus de turismo saiu de Caruaru em Pernambuco, com destino a capital de São Paulo. O ponto do acidente foi no quilômetro 90 da rodovia, a 18 km de Medina e a 22 km de Itaobim, ambas no Vale do Jequitinhonha.
A viagem que teria duração total de 34 horas, foi interrompida após 17 horas do embarque na cidade Caruaru, em Pernambuco.
A PRF informou que o condutor do veículo perdeu o controle da direção, atingiu uma mureta de proteção à margem da via, bateu no acostamento e tombou na pista.
Houve vítimas presas às ferragens, mas a polícia não disse quantas pessoas.
Uma testemunha informou ao g1 que no veículo havia adultos e crianças, e que algumas pessoas estavam se mudando para São Paulo.
Por esse motivo, havia no bagageiro do coletivo animais, como gatos e galinhas, além de um cachorro que acabou morrendo. A caixa que transportava o animal ficou caída à margem da rodovia.
Outros pertences como mamadeiras e foto de uma família também estão entre os objetos encontrados à margem da rodovia.
Além do Corpo de Bombeiros, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também prestou socorro aos ocupantes do coletivo.
Os bombeiros realizaram a lavagem da pista após os trabalhos periciais.
O g1 fez contato com a empresa responsável pelo veículo, mas não obteve retorno até a atualização mais recente desta reportagem.
Por Fran Ribeiro , g1 Grande Minas