Quatro pessoas de uma família morreram carbonizadas dentro de casa, na manhã desta sexta-feira (2), em Januária, no Norte de Minas. De acordo com as primeiras informações da Polícia Militar, um homem ateou fogo na esposa, em duas filhas e depois nele mesmo. Os bombeiros encontraram os corpos da mulher, do marido e das duas filhas do casal dentro de um quarto. Ainda segundo a PM, as vítimas foram trancadas no cômodo e impedidas de sair.
“Os corpos dos dois adultos estavam apoiados em cima de uma cama. Uma criança, de aproximadamente 11 anos, foi encontrada entre as camas e a adolescente, de 16, dentro de um guarda-roupa. Encontramos também um cachorro, possivelmente da família, dentro do mesmo quarto; todos carbonizados”, explicou o Tenente João Carlos, comandante do Corpo de Bombeiros de Januária.
A ocorrência está em andamento e as identidades dos mortos ainda não foram divulgadas. As chamas foram controladas pela equipe do Corpo de Bombeiros, mas antes da chegada dos militares, moradores tentaram conter o incêndio.
“O fogo estava concentrado apenas em um quarto, cozinha e sala foram atingidos levemente. Quando controlamos as chamas, encontramos as três primeiras vítimas e, somente depois, abaixo de escombros, a quarta vítima foi encontrada. Moradores relataram terem percebido a presença de fumaça por volta das 6h10. Os bombeiros foram chamados às 6h35”, disse o Sargento Bolivar Barreto. A casa fica no Bairro Jardim Estela; os bombeiros, polícia e a perícia estão no local.
De acordo com a Polícia Civil, um inquérito será instaurado para investigar o caso e apurar a possível participação de outras pessoas no crime.
“Os corpos estão sendo encaminhados ao IML de Januária que será o responsável pelo laudo de necropsia. Este laudo nos ajudará a determinar as causas das mortes e a ordem cronológica dos fatos. Inicialmente temos a informação de que o crime pode ter sido motivado pelo fim do relacionamento, mas ainda é muito prematuro falar em motivação”, explicou o Delegado Alberto Tenório Cavalcante Filho.
Fonte: Juliana Peixoto, G1 Grande Minas