Desde que foi liberada para o tráfego de veículos na manhã da última sexta-feira,7 de dezembro, motoristas ariscam suas vidas nas fortes correntezas em um trecho de pouco mais de 300 metros. Enquanto a passagem molhada não é construída pela empresa CCL Engenharia, os motoristas enfrentam dificuldades no percurso.
Na tarde do último domingo (9), vários veículos ficaram atolados durante a travessia. Um veículo da empresa Teleseg, apagou no trajeto e foi preciso ser arrastado pelos colegas. “Entrou água dentro do moto, quem vai cobrir nosso prejuízo”, disse o motorista.
Para os motoristas, o DNIT- Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes precisa interditar o trecho. “Chove muito na cabeceira do Riacho de Marrecas, o responsável pela empresa precisa criar alternativa. Será que só tomarão uma decisão depois que alguém morrer”, disse Lauro Pimenta, de 34 anos.
O engenheiro responsável da empresa Lucas Santos, não foi localizado para prestar os devidos esclarecimentos.
A rodovia foi interditada na madrugada de terça-feira (4), após uma chuva de 150 mm, cair na cabeceira do Riacho de Marrecas, em Iuiú. O riacho transbordou e impediu o tráfego de veículos, entre o povoado do Julião e o Entroncamento de Iuiú.
Por Portal Folha do Vale