O sabonete é feito com base nas folhas de pitanga, pó de aroeira e o própolis, produto elaborado pelas abelhas. Bruna destaca os benefícios do produto natural. “Não conhecemos nenhuma outra proposta natural especificada para o tratamento exclusivo da dermatite. Nosso sabonete pretende tratar as erupções cutâneas da dermatite, se adaptar aos demais tipos de dermatite, mesmo com as suas diferentes causas, limpar a pele ressecada e descamada, sem agredir, e atuar como anti-inflamatório, ou seja, cuidar dos ferimentos causados pelo ressecamento”.
A estudante revela que a proposta surgiu quando a equipe precisou criar um projeto para uma feira de ciência e identificou que uma de suas integrantes sofria de dermatite. “Após muitas pesquisas de como fazer um produto eficiente para a sociedade, nasceu a ideia de desenvolver um sabonete natural para tratamento de dermatite atópica, pois uma das integrantes do grupo possui a patologia. Desenvolvemos o sabonete mais natural possível e com o intuito de ajudar e fornecer um produto de alta qualidade para as pessoas”.
O projeto participou da Tenda da Ciência, feira promovida pelo Instituto Federal Baiano (IFBaiano), Campus Guanambi, e foi premiado com uma bolsa de quatro meses do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). “Nós tivemos ótimos resultados com o sabonete, o que tornou nosso produto muito conhecido no município. Nosso próximo passo é testar o sabonete em outros tipos de inflamações e estudar a sua eficácia na pele das pessoas”, projeta Bruna.
Bahia Faz Ciência
A Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) estreou no Dia Nacional da Ciência e do Pesquisador Científico, 8 de julho de 2019, uma série de reportagens sobre como pesquisadores e cientistas baianos desenvolvem trabalhos em ciência, tecnologia e inovação de forma a contribuir com a melhoria de vida da população em temas importantes como saúde, educação, segurança, dentre outros. As matérias são divulgadas semanalmente, sempre às segundas-feiras, para a mídia baiana, e estão disponíveis no site e redes sociais da Secretaria. Se você conhece algum assunto que poderia virar pauta deste projeto, as recomendações podem ser feitas através do e-mail ascom@secti.ba.gov.br.
Fonte: www.secti.ba.gov.br